"escândalo" das comissões bancárias
PCP contra "escândalo" das comissões bancárias e arredondamentos de taxas de juro
11.08.2006 - 15h31 Lusa no público
A Comissão Política do PCP insurgiu-se hoje contra "o escândalo" das comissões bancárias e dos arredondamentos das taxas de juro, que "penalizam fortemente as famílias", e exigiu a intervenção do Banco de Portugal e do Governo.
"Se a subida das comissões bancárias já penaliza fortemente as famílias, é inaceitável que o Governo e o Banco de Portugal não intervenham no sentido de acabar com o escândalo que constituem os arredondamentos para cima das taxas de juro do crédito à habitação", refere um comunicado do PCP.
Com o arredondamento do valor das taxas de juro, as instituições bancárias têm ganho anualmente, no mínimo, 73 milhões de euros, de acordo com contas feitas pela Associação Portuguesa dos Consumidores e Utilizadores de Produtos e Serviços Financeiros.
O secretário-geral da Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (Deco) admite tratar-se de uma situação irregular e defende que a situação deve ser rapidamente avaliada pelo Banco de Portugal.
O PCP destaca que o relatório de Julho do Banco de Portugal "põe a nu a brutal contradição entre a saúde financeira da banca, que registou um crescimento dos lucros em 2005 superior a 70 por cento, e a doença da generalidade das outras áreas económicas".
A Comissão Política do PCP assinala ainda que "o escândalo assume maior dimensão" quando se confirma que os bancos se "afastam cada vez mais", no valor que pagam ao Estado, do imposto sobre os lucros definido por lei.
Para o PCP, o sistema fiscal português "é desequilibrado e socialmente injusto" e promove desigualdades já que enquanto a banca pagou, em 2004, 12,5 por cento sobre os seus lucros, as famílias portuguesas suportaram uma taxa de tributação entre os 24 e os 34 por cento sobre o seu rendimento.
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A Comissão Política do PCP insurgiu-se hoje contra "o escândalo" das comissões bancárias e dos arredondamentos das taxas de juro, que "penalizam fortemente as famílias", e exigiu a intervenção do Banco de Portugal e do Governo.
"Se a subida das comissões bancárias já penaliza fortemente as famílias, é inaceitável que o Governo e o Banco de Portugal não intervenham no sentido de acabar com o escândalo que constituem os arredondamentos para cima das taxas de juro do crédito à habitação", refere um comunicado do PCP.
Com o arredondamento do valor das taxas de juro, as instituições bancárias têm ganho anualmente, no mínimo, 73 milhões de euros, de acordo com contas feitas pela Associação Portuguesa dos Consumidores e Utilizadores de Produtos e Serviços Financeiros.
O secretário-geral da Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (Deco) admite tratar-se de uma situação irregular e defende que a situação deve ser rapidamente avaliada pelo Banco de Portugal.
O PCP destaca que o relatório de Julho do Banco de Portugal "põe a nu a brutal contradição entre a saúde financeira da banca, que registou um crescimento dos lucros em 2005 superior a 70 por cento, e a doença da generalidade das outras áreas económicas".
A Comissão Política do PCP assinala ainda que "o escândalo assume maior dimensão" quando se confirma que os bancos se "afastam cada vez mais", no valor que pagam ao Estado, do imposto sobre os lucros definido por lei.
Para o PCP, o sistema fiscal português "é desequilibrado e socialmente injusto" e promove desigualdades já que enquanto a banca pagou, em 2004, 12,5 por cento sobre os seus lucros, as famílias portuguesas suportaram uma taxa de tributação entre os 24 e os 34 por cento sobre o seu rendimento.
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